segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O que seria uma maratona de bares? Teria esta um fim, um percurso exato? Existiria uma acirrada competição? Qual motivo de tamanha multiplicação, diversificação e popularização destes estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas?
A cada esquina, quadra, rua, bairro, lá estão eles, nos mais variados tamanhos, cardápios, preços e peculiaridades. Há quem não goste, mas o fato é que eles aí estão. Proliferam-se à custa do vício humano de desopilar-se, descontrair-se, papear, filosofar, azarar, ouvir, torcer e (por que não?) beber.
Presentes nas ruelas e rotinas do cidadão urbano, estes locais de relatos trágicos, cômicos e gloriosos conseguiram se entranhar na alma da sociedade carioca. O botequim já faz parte do hábito, da jeito e da musicalidade local. É marca cultural registrada com selo de qualidade dos bambas. É o merecido descanso de sexta-feira, do trabalhador. É a comemoração eterna do acadêmico aspirante. É pra lá que a gente vai!
O gene da boemia já circula no sangue de todos. Mesmo que não queiras. Mesmo que não bebas, ele está em você. Está em mim também.
Portanto, a baratona assim se inicia. Sem ter fim, sem vencedores e com duração tendendo ao infinito. Pingaremos por eles, sejam quais forem, todos terão destaques aqui. Os baratonistas estão em posição de largada.

Vai ser dada a largada...
Já!

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